Mielopatia Espondilótica Cervical: O Que Você Precisa Saber
- Igor Granito
- 2 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
A mielopatia espondilótica cervical é uma doença degenerativa progressiva que afeta a coluna cervical. Embora inicialmente possa apresentar sintomas leves, sua evolução pode levar a consequências graves, impactando a qualidade de vida e a mobilidade. Este post irá esclarecer o que é essa condição, os sintomas iniciais que você deve observar e as opções de tratamento disponíveis.
O que é a Mielopatia Espondilótica Cervical?
A mielopatia espondilótica cervical ocorre quando há compressão da medula espinhal na região do pescoço. Essa compressão é causada pelo desgaste das estruturas da coluna cervical, como os discos intervertebrais e ligamentos, geralmente devido ao envelhecimento natural ou a condições degenerativas.

Com o tempo, o estreitamento do canal espinhal pode pressionar a medula, causando sintomas neurológicos que, se não tratados, podem piorar progressivamente.
Sintomas Iniciais: O que Observar?
Um dos maiores desafios dessa doença é que os sintomas podem ser confundidos com outros problemas. No entanto, identificar os sinais precocemente é essencial para evitar complicações. Os principais sintomas iniciais incluem:
Dormência ou formigamento: Geralmente nas mãos, braços, pernas ou pés.
Fraqueza muscular: Dificuldade em segurar objetos ou levantar pesos.
Alterações na coordenação: Sentir-se desajeitado ao caminhar ou realizar tarefas manuais.
Dor ou rigidez no pescoço: Especialmente ao movimentar a cabeça.
Perda de equilíbrio: Sensação de instabilidade ao caminhar.
Com o tempo, esses sintomas podem progredir para problemas mais graves, como perda significativa da mobilidade e até paralisia parcial.
Por Que a Mielopatia Espondilótica é Perigosa?
Essa condição é progressiva, o que significa que, sem tratamento, ela tende a piorar. A compressão contínua da medula espinhal pode causar danos permanentes aos nervos, resultando em limitações severas que impactam a qualidade de vida.

Diagnóstico: Como é Feito?
O diagnóstico da mielopatia espondilótica cervical é feito através de:
Avaliação clínica: Identificação dos sintomas e exame físico detalhado.
Exames de imagem: Raios-X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada são utilizados para avaliar o grau de compressão da medula e o estado das estruturas da coluna.
Opções de Tratamento
O tratamento para a mielopatia espondilótica cervical depende da gravidade da condição e dos sintomas apresentados. As principais opções incluem:
Tratamento conservador: Para casos iniciais ou leves, pode incluir fisioterapia, exercícios para fortalecer a musculatura e medicamentos para alívio da dor e inflamação.
Intervenção cirúrgica: Indicada em casos mais avançados ou quando há comprometimento significativo da medula. As opções incluem:
Artrodese cervical: Fusão das vértebras para estabilizar a coluna.
Artroplastia: Técnica que substitui o disco danificado por uma prótese, mantendo a mobilidade da coluna.
Importância do Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento da mielopatia espondilótica cervical.
Quanto antes a compressão da medula espinhal for identificada e tratada, maiores são as chances de prevenir danos permanentes e preservar a qualidade de vida.
Conclusão
A mielopatia espondilótica cervical é uma condição séria, mas com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida. Fique atento aos sintomas iniciais, como dormência, fraqueza e alterações na coordenação, e não hesite em buscar ajuda médica caso perceba algum desses sinais.
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