Espondilose Cervical e Lombar: Entenda os Sintomas e Quando Procurar um Neurocirurgião
- Igor Granito
- 16 de jun.
- 2 min de leitura
Com o passar dos anos, é natural que a coluna sofra desgastes. No entanto, quando esse desgaste evolui para um quadro de dor crônica, formigamento ou até perda de força, podemos estar diante de um problema mais sério: a espondilose.
A espondilose cervical e lombar é uma condição degenerativa comum, especialmente em pessoas com mais de 50 anos, e pode impactar de forma significativa a qualidade de vida. Entender os sintomas e saber quando procurar um especialista pode fazer toda a diferença.

O que é Espondilose?
A espondilose é o nome técnico dado ao desgaste progressivo das estruturas da coluna vertebral, como os discos intervertebrais, vértebras e ligamentos. Esse desgaste é parte do processo natural de envelhecimento, mas em alguns casos pode provocar alterações importantes, como:
Formação de osteófitos (os famosos “bicos de papagaio”)
Redução do espaço entre as vértebras
Rigidez articular
Compressão de nervos ou até da medula espinhal
A espondilose pode ocorrer em qualquer parte da coluna, mas é mais comum nas regiões cervical (pescoço) e lombar (base da coluna).

Quais os Sintomas?
Os sinais variam conforme a localização e a gravidade do desgaste. Veja os mais comuns:
Espondilose Cervical
Dor no pescoço e ombros
Rigidez ao movimentar a cabeça
Formigamento ou dormência nos braços e mãos
Tontura, em alguns casos
Perda de força ou coordenação
Espondilose Lombar
Dor lombar persistente, especialmente após esforço físico
Dificuldade para ficar muito tempo em pé ou caminhar
Dormência ou queimação nas pernas
Sensação de “peso” nos membros inferiores
Fraqueza muscular
Quando Procurar um Neurocirurgião?
Nem todo caso de espondilose exige cirurgia, mas alguns sinais indicam que a avaliação com um neurocirurgião é indispensável:
Sintomas neurológicos progressivos: como perda de força, desequilíbrio ou alterações na sensibilidade
Dor que não melhora com fisioterapia ou medicamentos
Episódios de incontinência urinária ou fecal, que podem indicar compressão da medula
Diagnóstico de estenose do canal vertebral com limitação funcional importante
O neurocirurgião é o especialista mais indicado para avaliar se há compressão nervosa ou risco de lesão medular, e decidir o melhor tratamento — que pode incluir desde reabilitação até procedimentos minimamente invasivos.
Tratamentos Disponíveis
O tratamento da espondilose depende da intensidade dos sintomas e do impacto na rotina do paciente. As abordagens incluem:
Fisioterapia para fortalecimento muscular e mobilidade
Medicações analgésicas e anti-inflamatórias
Infiltrações para controle da dor em casos moderados
Cirurgia nos casos mais graves, quando há risco neurológico ou falha no tratamento conservador

Conclusão
A espondilose cervical e lombar pode começar de forma silenciosa, mas evoluir para sintomas que afetam sua autonomia e bem-estar. Não ignore dores persistentes ou alterações neurológicas — quanto antes diagnosticada, maiores as chances de controle e recuperação.
Se você sente dor nas costas ou formigamento nos membros, agende uma avaliação. O acompanhamento com um neurocirurgião pode ser essencial para evitar complicações mais sérias.



Comentários